Relato da campanha Finisterra T02E33 [17/05] 📝
Gárgulas e Cães Infernais
No dia seguinte à expedição em que fui possuído, busquei ajuda na Capela da Estrela-da-Manhã. O Clérigo Belomonte empenhou todos os seus esforços, mas não foi capaz de expulsar o mal que me afligia e me aconselhou a buscar o Abade Valerius. Fui até ele, que me recebeu e performou um ritual poderoso de exorcismo, mas não teve sucesso.
Quando eu não conseguia mais aguentar a dor, o possuidor tomou o controle. Atacou os clérigos de Abdath e quase matou o Abade. Então perdi novamente a consciência. Quando Acordei, estava na cela da torre dos Biltres e Mirtes discutia com meus companheiros, Ishamael, Gauss e uma elfa que eu desconhecia e vim a saber que se chamava Rafinha. Ishamael propôs tentar entrar em contato com o demônio, buscar algum tipo de acordo, e eu aceitei.
Fomos até um descampado nos limites da vila e Ishamael fez seu ritual de evocação. O demônio se manifestou em forma física e combinamos que ele me deixaria livre se eu lhe entregasse outro corpo, poderoso, no qual pudesse vagar livremente. Seguimos então nossa viagem pela estrada até a bifurcação do rio. lá, abandonamos a estrada da Estrela da manhã e passamos pela ponte de madeira à nossa frente. Viajamos bordeando o pântano até a floresta de árvores gigantes.
Lá, Rafinha subiu em um árvore, de onde avistou uma estátua gigante de uma pessoa em meditação. Alertei meus companheiros de que a estátua não era agressiva, mas atacaria se mexessemos muito com ela. Usando como guia, chegamos até a clareira dela no meio da floresta de lá Rafinha vasculhou novamente o horizonte e viu o obelisco entra às árvores na distância.
Fomos pro lá e Ishamael proferiu as palavras mágicas que despertaram o obelisco, que piscou uma luz verde, e que, depois percebemos, congelou o tempo nessa região dos ermos. Dali recuamos. Próximo do pântano, fomos atacados por um crocodilo gigante. Ofereci a besta como um receptáculo para o demônio, que aceitou. O espírito maligno saiu do meu corpo e tomou o corpo da fera dominada. Ela então se ergueu ardilosa e ameaçadora. Mas manteve sua palavra, e partiu sem nos fazer mal... por enquanto. Continuamos nosso caminho para o castelo. Lá, subimos pela torre onde estava preso o elfo Gregório, até o terceiro andar. Era o covil das gárgulas de pedra, que guardavam um belo tesouro.
Demos cabo delas com facilidade, mas o barulho acabou atraindo um grupo de cães infernais. Com grande ajuda da sorte, derrotamos os monstros e Gauss revelou seus poderes de necromante, erguendo da morte duas das feras. Seguimos então para o covil dos hellhounds. Ishamael acordou os monstros, que dormiam profundamente, com uma Saraivada de bolas de fogo. Gauss, que é imune ao fogo, nos protegeu evitando que as bestas avançassem pela porta. Os novos cães de guerra de Gauss, porém, avançaram e foram carbonizados pelo bafo de fogo dos monstros. Os cães-zumbis de Gauss engajaram com dois hellhounds no fundo da sala. Na porta, outros dois avançaram contra o elfo. Foi uma luta sangrenta, mas vencemos. Voltamos à Vila dos Biltres com as carcaças dos hellhounds. Talvez um artesão habilidoso posso aproveita-las.
ps: Desde o encontro com o Crocodilo-demônio não escutei mais a voz diabólica na minha cabeça. Mas tenho sentido um formigamento estranho no braço...
Sardinha, do porão da Frass.
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Finisterra é uma campanha de Hexcrawl que utiliza o sistema Caves & Hexes, inspirado no B/X de 1981. A campanha acontece nos estilo de Mesa Aberta (ou West Marches), o que significa que diversos grupos jogam no mesmo cenário compartilhado, as sessões acontecem via chamada e aqueles que puderem participar no dia formam um time e saem para exploração.
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