Relato da campanha Finisterra T02E22 [07/04] 📝
A Estrada e a Armadura Animada
É como dizem... a Vila dos Biltres nos leva a um novo mundo. Não tenho tantas palavras para descrever as maravilhas e assombros que passamos, mas vou tentar.
No meu primeiro dia, cheguei junto com uma orelha pontuda chamada Salviana. Rapidamente nos juntamos a um grupo de aventureiros experientes para escoltar soldados para a Torre das Serpentes e terminar a construção de uma tal de Estrada da Manhã, financiada pela igreja do deus que carrega o mesmo nome. No momento a estrada saia pelo sul da Vila, circundava-a e começava a subir ao norte, atravessando a Ponte da Felicidade e seguindo paralela ao Rio Varavale até o Vale da Passagem.
Bebi um chá meio estranho com gosto pútrido e meio terroso. Seja lá o que tinha, fez meus sentidos ficarem estranhos.
Por fim, nossa equipe se resumiu no seguinte: a elfa Salviana, o guerreiro Sardinha, o clérigo Leo Belomonte, o elfo Glaus, o mago Simplício, o guerreiro Athenor e eu. Empreendemos andança até o Vale da Passagem, onde começamos a fazer a guarda dos trabalhadores da estrada.
Finalizamos o trecho até a Vila Morta sem maiores problemas, exceto pelo surgimento de uma águia gigante com a qual prontamente negociamos passagem segura em troca de comida. No trecho que passa entre o lamaçal e a floresta, fomos emboscados por cinco aranhas gigantes, mas nosso mago foi mais rápido e as nossas lâminas as trespassaram sem maiores esforços.
Por fim, ao fim de 7 dias chegamos à Torre das Serpentes e a estrada foi finalizada. Voltamos para a vila com os trabalhadores em segurança e tornamos a voltar com os 7 soldados para realizar a troca de guarnição da torre. Lá, passamos uma noite em segurança antes de partirmos para a próxima missão: INVADIR O CASTELO DE UM VAMPIRO.
Parece loucura, eu sei. Mas Belomonte foi bastante incisivo e confiante quanto à possibilidade de derrotarmos a criatura das trevas. Sinto que aquele Deus que ele segue seja realmente muito influente e não ouso duvidar dos seus poderes. No dia seguinte, fui apresentado a um espelho enorme cuja superfície era como água e magicamente fazia com que qualquer um o atravessasse. Cada pessoa que passou pelo espelho foi levado a outra torre semelhante, a Torre da Caveira.
Lá, recebemos um aviso sobre os elfos vermelhos que estavam rondando pela área cortando cabeças de desavisados. Seguimos a oeste acompanhando um rio até avistamos as torres do Castelo Ratimpedra. Invadimos pela surdina, sem maiores complicações, cada um com seu símbolos sagrado, e eu agarrado à minha cabeça de alho.
Não encontramos o vampiro, mas encontramos uma armadura animada em uma sala com uma mesa de pedra em alto-relevo representando o terreno da região. Derrotamos a estátua ao custo de uma cicatriz negra no ombro do nosso amigo Sardinha. Por fim, o mapa em alto-relevo virou um tesouro de valor estratégico e carregamos ele dali até o portal e até a Vila dos Biltres. No caminho, encontramos 3 cupins gigantes nas proximidades da floresta, que foram mortos do mesmo modo que as aranhas.
Finalizamos os 12 dias de empreitada aos ermos com 5 carcaças de aranhas, 3 carcaças de cupins, uma armadura, uma espada e o mapa/mesa.
Nesse meio tempo, continuarei aqui na vila descansando e desfrutando dos tesouros obtidos.
Biridim Cava-Rocha.
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Finisterra é uma campanha de Hexcrawl que utiliza o sistema Caves & Hexes, inspirado no B/X de 1981. A campanha acontece nos estilo de Mesa Aberta (ou West Marches), o que significa que diversos grupos jogam no mesmo cenário compartilhado, as sessões acontecem via chamada e aqueles que puderem participar no dia formam um time e saem para exploração.
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