Relato da campanha Finisterra T01E28 [03/02] 📝
O Sarcófago Afogado
Era um dia tranquilo quando saímos da Vila dos Biltres levando mulas, cavalos, cachorros e até um Golem. Posso estar enganado, mas o grupo queria ir para a torre ao norte, mas o que encontramos naquele dia, na piscina com a janela para o mundo, foi de arrepiar. Nosso caminho foi tranquilo até a Casa do Cláudio, que agora tem nome e sobrenome, Cláudio, Soberano Sábio e Gentil. Já tinha ouvido falar de Cláudio, mas foi a primeira vez que o vi com meus próprios olhos. Fizemos um descanso por ali, com a recepção de Cláudio, depois seguimos nosso caminho.
Não foi só o Cláudio que eu vi pela primeira vez. Pela primeira vez eu também vi Centauros. Belíssimas criaturas meia humanas, meio cavalo. Eles estavam meio cabreiros com a nossa passagem, mas ficaram mais amistosos depois da cerveja que dividimos com eles. Com essa atitude, eles nos deram passagem e seguimos.
E foi ali perto da Gruta do Galinhurso que encontramos nosso perigo. Avançamos dentro da gruta e chegamos em uma piscina. Eu, Pela Pau, nunca tinha visto tamanha boniteza em toda a minha vida. Eu não acreditei quando eu vi o quão é grande essas terras, e que existe ainda um mundo inteiro para explorar. Nesse momento, enquanto eu estava admirando o mundo, Ellisande viu um brilho no fundo da piscina.
Eu e Tripa Seca usamos cordas e tiramos do fundo da piscina uma gigantesca âncora de lá. Usamos a força das mulas para puxar aquela pesada peça de metal. Quando estávamos fazendo os procedimentos para tirar aquela peça de metal da piscina, eis que surge do fundo da piscina uma outra coisa. A primeira vista, era uma caixa grande de madeira. Não parecia que ela estava ali por muito tempo pois ela estava bem conservada. Mas logo descobrimos que ela estava perfeita não pelo tempo que ela estava presa ali, mas por algum tipo de magia ou efeito mágico.
Retiramos a âncora daquele lugar, depois voltamos e puxamos aquela caixa. Levamos para um espaço mais aberto e lá observamos melhor. Ela não era uma simples caixa, mas sim um sarcófago. Tinha várias ilustrações e detalhes naquela caixa de madeira que tivemos receio de abrir, vai que alguma magia antiga nos atinge?! Então Ellisande teve a brilhante ideia de usar o Golem que estava conosco desde o primeiro momento para abrir aquele sarcófago. Todos ficam por trás do Golem olhando diretamente para aquela caixa quando de lá sai uma múmia! Todos que estavam olhando diretamente para aquela múmia ficaram paralisados de medo. Você tem noção de que TODO MUNDO ficou paralisado?!
O Golem, pela ligação com Ellisande, acabou ficando entre ela e a múmia mas que foi o suficiente para que todos perdessem a visão direta daquela criatura bizarra. Com isso, todos nos recuperamos e não perdemos tempo: sacamos a maior quantidade possível de óleo, acendemos e tacamos na caixa, na múmia e em tudo que estava após o Golem. Nesse momento, por uma obra talvez de alguma entidade que eu desconheço, a minha ânfora acerta com tudo a cabeça daquela múmia e ela não resiste ao fogo.
Depois disso, saqueamos a maior quantidade de tesouro, que não queimou, possível. Ainda gastamos algum tempo enterrando os restos daquela criatura e marcamos algumas árvores para sinalizar que ali pode existir uma maldição. Não queremos que outros aventureiros possa ser tomado por algum mal ou por alguma magia das trevas, né?! Melhor marcar e não dizer nada.
Pela Pau, o ladrão
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Finisterra é uma campanha de Hexcrawl que utiliza o sistema Caves & Hexes, inspirado no B/X de 1981. A campanha acontece nos estilo de Mesa Aberta (ou West Marches), o que significa que diversos grupos jogam no mesmo cenário compartilhado, as sessões acontecem via chamada e aqueles que puderem participar no dia formam um time e saem para exploração.
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