terça-feira, 28 de maio de 2024

Dolmenwood [T01E02] - Primeiras Horas de Exploração no Grande Carvalho

Diário de Campanha - Dolmenwood T01E02 [21/05] 📝

Na última terça tivemos a segunda sessão da campanha de Dolmenwood, agora finalmente adentramos no Grande Carvalho!


Ilustração do Módulo

Se você nunca ouviu falar de Dolmenwood, se trata de um cenário e também um sistema de autoria de Gavin Norman, mesmo autor do consagrado OSE (Old School Essentials). Aqui em Dolmenwood o sistema, assim como no OSE é baseado no D&D B/X de 1981, porém com diversas modificações e ajustes do autor, além de um cenário amplo e profundo baseado em contos de fadas antigos e toda literatura ao redor disso.

Nossa aventura, inicialmente, se trata de explorar o módulo Hole in the Oak de autoria do próprio Gavin.

A seguir o relato escrito pelo Renan S. na visão do Cavaleiro Dalinar.

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Primeiras Horas de Exploração no Grande Carvalho

Estação: Inicio do inverno
Cidade inicial: Lankshorn

Grupo: Dalinar - [Humano, Cavaleiro 1], Greta - [Humana, Feiticeira 1], Keudegan - [Humano, Bardo 1], Llalen - [Humana, Guerreira  1] e Jezebel - [Mula]

Nossa aventura recomeçou conosco encarando o imponente carvalho. Keudgan confirmou que o buraco em suas raízes parecia levar a algum lugar.

Decidimos não levar Jezebel conosco, então cuidadosamente criamos um esconderijo com galhos ao redor das raízes do carvalho e deixamos a mula no local.

Com armas em punho e tochas erguidas, Llalen avançou destemidamente à frente. Logo nos deparamos com uma bifurcação: de um lado, o som de água corrente; do outro, vinhas e musgo verde. Eu (Dalinar) raspei o musgo e cheirei com cautela; ele tinha o aroma de grama fresca, mas deixava um gosto metálico na boca. Greta nos convenceu a seguir o caminho do som da água.

Em seguida, chegamos a uma sala com chão paralelepípedos, o que chamou atenção pois até então andávamos em terra e pedras naturais. Suspeitamos que os paralelepípedos escondiam armadilhas, então Keudgan se adiantou para investigar e encontrou uma ilusão que nos deu as boas-vindas. No entanto, sua fala estava censurada, com trechos omitidos. A mensagem parecia dizer algo como: “Bem-vindos, aguardem aqui para sua segurança”. Ignorando o aviso, levantamos cuidadosamente um tapete bonito que estava no chão e revelamos uma sequência de runas. Greta identificou-a como um círculo mágico de teletransporte! Não sabemos para onde ele leva.

Adentramos uma sala com uma porta de madeira, encontramos uma garrafa meio cheia e vários potes esquisitos. Na garrafa, havia um pergaminho mágico e um papel em uma língua estranha que nem Keudgan conseguiu decifrar.

Enquanto examinávamos os potes esquisitos, ouvimos vozes se aproximando. Eram duendes com chapéus pontudos vermelhos. Eu (Dalinar) fingi que conseguia ver no escuro também e que estaríamos em pé de igualdade em um eventual combate. Conseguimos fazer amizade com eles, dizendo que viemos prestar homenagens ao tal “Grande Toco” que eles mencionaram com reverência. Dorobold, um duende amigável, nos conduziu para as profundezas da masmorra até o domínio deles. Lá, encontramos sua líder, bebemos chá quente e finalmente fomos apresentados a um Toco de Madeira em uma sala sinistra que parecia ser pintada de sangue, aparentemente O Toco é habitado por algum ser feérico poderoso. O rosto de uma criança, ora rindo, ora chorando, aparece no Poderoso Toco e dita ordens.

Destaco que o povo duende parece ter um cavaleiro próprio, um guerreiro duende com uma armadura negra como a noite e um escudo sinistro com dentes de ratazana, este formidável guerreiro conta com uma ratazana gigante como animal de estimação! 

Ficamos em uma situação difícil, com o Antigo e Poderoso Toco à nossa frente e todo o povo duende esperando nosso juramento. Juramos lealdade ao Toco de Madeira, eu (Dalinar) o fiz com sinceridade, porém Greta tentou fazer uma figa com os dedos na hora de jurar, mas ao sermos envolvidos pelas vinhas todos sentimos que uma simples figa de dedos não enganaria tal julgamento, as palavras ditas por nós não eram palavras ao vento, de fato nós criamos um laço com O Toco

Keudgan e Llalen estavam bem silenciosos nesse momento, eu não sei se eles tinham certeza do juramento, mas o fizeram mesmo assim.

Mestre Toco nos tocou e concedeu uma missão: eliminar os homens lagartos fedidos que ocupam parte da masmorra. Além disso, nos deu o poder de usar "Charm Person" uma vez por dia, com ordens exclusivamente egoístas.

Ao sairmos do juramento, os duendes celebraram, e todos nós celebramos! Brindamos ao Toco e ao iminente fim dos homens lagartos fedidos.

Fazem 2 ou 3 horas que adentramos no Grande Carvalho e parece que nossas vidas já mudaram radicalmente. Todos saúdam O Toco!

Relato de Dalinar.

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Próximos capítulos

Essa campanha deve ocorrer quinzenalmente, conforme novas sessões forem sendo jogadas esse diário será atualizado com novas postagens de cada sessão.

No futuro, além do relato dos personagens, pretendo comentar nesse diário aspectos do cenários e das mecânicas do jogo.

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